O cinema foi a atividade cultural presencial que mais perdeu público com a pandemia. Para você ter ideia, nos EUA, o número total de salas de cinema diminuiu em mais de 3.000 desde 2019.

Isso acontece pelo fato de que enquanto os cinemas fecharam, inúmeros serviços de streaming foram abertos (ou ficaram ainda mais populares).

Com isso os cinemas se viram forçados a melhorar. E por mais que algumas melhoras pareçam um pouco óbvias, como melhora dos sons, imagens e até assentos, por exemplo, outras pediram um pouco mais de criatividade.

Ir ao cinema e – na maioria das vezes – pagar um preço alto por 1 ingresso, precisa de um incentivo a mais. Muitas vezes, o valor de um ingresso por exemplo, equivale a 1 mês de qualquer assinatura em streamings que vão te dar acesso a uma série de filmes inesgotáveis.

Mas então qual a salvação desses nossos queridinhos com cheirinho de pipoca amanteigada?

Cada vez mais os cinemas são obrigados a inovar e firmar parcerias e contar com a ajuda de outros serviços para facilitar o processo.

Um bom exemplo foi o caso do teatro de Edimburgo que realizou uma exibição de “Magic Mike” – um filme sobre um stripper recheado de atores famosos – com mordomos seminus servindo os espectadores.

Um outro cinema dos EUA, a Warehouse Cinema, conseguiu vender 1,4 mil ingressos de 5 dólares, para uma exibição de The Land Before Time, de 1988. A novidade? A empresa fez em formato de festa do pijama e conseguiu uma parceria para oferecer pipocas gratuitas.

Pegando os cinemas apenas como exemplo, é incontável o número de empresas que estão sendo forçadas a inovar. E não só isso, abrir as portas para que outras startups possam ajudar com suas soluções.