Recentemente o LinkedIn realizou uma pesquisa que traz insights sobre a percepção dos profissionais brasileiros sobre o futuro do trabalho. Com foco na geração Z (16 – 24 anos), o estudo avalia a percepção desses jovens sobre o mercado de trabalho, além dos impactos da pandemia no crescimento profissional, especialmente tendo em vista que muitos iniciaram suas carreiras remotamente, devido ao isolamento social necessário para o controle da pandemia.

Um dado que se destaca nos resultados é que 70% dos profissionais da geração Z acreditam que o trabalho remoto pode impactar negativamente o seu crescimento de carreira, principalmente por não terem contato presencial com colegas mais experientes.

Segundo 43% dos respondentes, a falta de contato presencial com seus líderes diretos e colegas de equipe mais experientes é um problema, seguido da dificuldade de aprender com esses mesmos profissionais à distância (31%). Além disso, 53% creem que há um estigma negativo associado com o trabalho remoto.

Apesar da maioria achar que o home office pode prejudicar a sua progressão de carreira, 38% dos profissionais que pertencem à geração Z ainda preferem o modelo híbrido de trabalho, onde uma parte do tempo é passada em casa e a outra em algum espaço físico da empresa, e 27% preferem trabalhar totalmente remoto.

A pesquisa do LinkedIn também aponta que 72% desses jovens profissionais sentem que a pandemia prejudicou o aprendizado de habilidades comportamentais, conhecidas como soft skills. Dentre elas, eles julgam que as mais importantes para a volta ao escritório são:

Comunicação (62%)
Inteligência emocional (48%)
Aprendizado contínuo (30%)
Resolução de problemas (30%)
Adaptabilidade (28%)
Com relação à obrigatoriedade da vacinação, 87% consideram importante que as empresas exijam a comprovação da vacina contra a Covid-19 na volta aos escritórios, e 86% responderam que a continuidade das medidas de saúde e segurança contra o coronavírus nos escritórios são essenciais.