O Uber enviou cartas a todos os governadores dos Estados Unidos com o pedido de que motoristas e entregadores de delivery de seu aplicativo sejam classificados como trabalhadores essenciais para que sejam prioridade na vacinação do coronavírus.

A escolha do remetente se dá porque cada estado do país está encarregado do plano de distribuição da vacina, embora o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) recomende que o primeiro lote da substância seja destinada a trabalhadores de saúde e idosos que morem em casas de cuidados.

As cartas trabalham com a noção de que o Uber é bastante utilizado por trabalhadores da saúde, restaurantes e pro delivery, três frentes que tem sido de grande ajuda na manutenção do distanciamento social e da proteção do público.

A grande ironia aqui, porém, é como só neste cenário a companhia reconhece os motoristas e entregadores de delivery como parte do seu corpo de funcionários, conforme em diversas ocasiões lutou na justiça para permitir que este corpo de trabalhadores mantivesse a classificação de autônomo.